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Resistência cultural sobre o impeachment de 2016: esquizofrenia e parresia

Como uma nova tabula referencial de reciprocidade do conhecimento social com a autoimagem de público, a partir da democracia reivindicada na tela, poderia fazer surgir outros ângulos de interação e abordagem complementar. Se analisarmos a partir da proposta de pensamento da autora Shoshana Zuboff (2018), sobre o capitalismo da vigilância, podemos depreender que o monitoramento constante leva à um paradoxo inicial: você se oferta para ser monitorado em troca de facilidades e contatos
Rio de Janeiro, Brasil
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Diante do reflexo cultural sobre o impeachment de 2016, propomos a hipótese de o cinema poder ser uma tecnologia disparadora de desencadeamento de outros eventos e virtualidades não apenas na tela, como no público, e se o espectador pode ou não complementar a autoria do que se vê na tela. Com isso, avaliamos o próprio impacto de uma obra ao indagar se é possível uma contranarrativa em resistência à espetacularização midiática, e de que forma a realização desta obra poderia criar um “olhar opositivo” (HOOKS: 2019) em meio à superexposição de dezenas de câmeras no Congresso Nacional e outros espaços públicos. O próprio ato de filmar os mesmos acontecimentos que inúmeras mídias de fontes diversas já haviam filmado pode ser libertador justamente através da repetição do ato. O material pode ser o mesmo, mas o olhar reiterado reivindica a emancipação do ato contínuo, de modo a que o sujeito não se veja aprisionado numa organicidade perpétua.

Na época do impeachment de 2016, tanto as câmeras eram visíveis, quanto os agentes sabiam que estavam sendo filmados, alternando entre performance e naturalidade apenas quando a rotina era alcançada. Eis a hipótese de se alcançar uma nova catarse mesmo diante de um fato teoricamente consumado, ora pela reordenação da montagem lírica, ora por novas subjetividades atribuídas na individuação radical. Quais seriam os públicos a que se endereçariam estas imagens e o quanto seriam participantes reais no processo de atribuição de sentidos?

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Se a migração e a retomada de documentos provenientes de fontes variadas tornaram-se uma prática generalizada, no cinema, na televisão e nas diversas formas audiovisuais, importa pensar de que modo essa mistura de tempos, lugares e circunstâncias não resulta, necessariamente, em um projeto unificador, mas, ao contrário, em uma prática que reconhece, nas imagens, singularidades que não podem ser lidas de outra forma sem uma significativa perda de seus referenciais. (LINS, REZENDE, FRANÇA: 2011, p. 64)

Como uma nova tabula referencial de reciprocidade do conhecimento social com a autoimagem de público, a partir da democracia reivindicada na tela, poderia fazer surgir outros ângulos de interação e abordagem complementar. Se analisarmos a partir da proposta de pensamento da autora Shoshana Zuboff (2018), sobre o capitalismo da vigilância, podemos depreender que o monitoramento constante leva à um paradoxo inicial: você se oferta para ser monitorado em troca de facilidades e contatos. Mas não estamos mais na velha sociedade em que a semiótica vai gerar a mais-valia, uma mais-valia de códigos – agora temos uma mais-valia maquínica pelo capital. Então, como pensar essas análises de capitalismo na forma em que mais nos afetam e na reprodução da imagem produzida e reproduzida na reiteração do status quo? Estas modalidades de capitalismo ajudam a explicar um sistema, mas não explica como funciona… Se não olharmos criticamente, só se consegue enxergar a consequência de como se formou e passou a dominar o nosso trabalho. Aceitamos ser dominados pela imagem em troca de organização – é mais-valia de código, como diz Deleuze – mas nosso mundo atual é maquínico, num jogo, e no lugar da máquina, o único lugar possível é ser um apostador num cassino… Ganhar ou perder deixam de ser méritos, e passam a ser condições concomitantes do jogo. Você não sabe mais qual o objetivo, só sabe que perpassará por estas condições inevitavelmente. Pela roda da fortuna.

Porém, eis que entra a esquizofrenia como uma atividade que não se deixa vender nem trocar, não há trocas iguais – toda a troca é desigual, como falam Deleuze/Guattari (2011). Onde a troca emerge você está na indiferença, que é a base para a troca simbólica, quando você aceita abrir mão do que está no jogo pela troca. Isto explica muitas questões relativas aos motivos que levaram ao impeachment de 2016, visto que sistemas extremamente opostos de controle e vigilância estavam em trocas desiguais há bastante tempo, e, sem auxílio de aleturgias para que o governo até aquele momento se sustentasse ou tivesse apoio popular de massas, mítico, de ritos e costumes, a própria Presidência da República passa também a se sujeitar às regras do jogo, de ganhar ou perder, como um peão no tabuleiro.

E, para Simondon (2005), esta é uma virada. Até o simbólico (linguagem) era mental, espiritual, e a técnica material e manipuladora. Se vira isso de cabeça pra baixo ao considerar o homem não um puro produto simbólico da linguagem e da mente, mas um processo complexo conduzido pela contradição entre tecnologia e biologia. A biologia se resolve em soluções “orgânicas” e a tecnologia violenta essas soluções. A linguagem, o simbólico, emerge para defasar e integrar esse nexo entre as duas instâncias. É esse nexo que permite que a experiência singular individual se integre ao coletivo grupal social através do complexo técnica/linguagem. E por isso as placas tectônicas que moveram as cordas do tear do impeachment de 2016 se serviram do simbólico para criar mitos que se sobrepusessem à objetividade nua e crua em que o governo anterior teria se colocado, de tal modo a não resolver os problemas em pauta, tão simplesmente maquiá-los por rituais mágicos, facilitadores de assujeitamento em massa.

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Por isso é tão importante a luta por autonomia. Não existe luta por hegemonia, porque esta é a luta por poder (Foucault), pra saber quem manda e quem conduz o movimento – e isso é fugidio e temerário, é o apostador no cassino. A verdadeira luta, de fato, na visão do cientista político Mario Tronti (1966) é luta por autonomia, liberdade, ser capaz de ditar as regras para si mesmo, auto-nomos: nomos a lei, a regra, a ordem; e auto é dar coisa para si próprio. Não é por hegemonia, pois hegemonia é disputa, um dia eu mando, no outro alguém me derruba. Não desfaz o que governa um sistema – o que coloca um governo em questão é a luta por autonomias — você luta por suas regras.

Deleuze e Guatarri (2011) falam que isso é a esquizofrenia – mas que a esquizofrenia, a loucura total, pode até libertar, mas só se você se entregar à loucura total, a individuação máxima. E a individuação só para quando se morre. Mas a cultura não existe sem a intervenção da técnica (rituais de crueldade), técnicas violentas e danosas ao ser. Rios de sangue pra meia dúzia de sins e nãos (como diria Nietzsche em “Genealogia da Moral” – 2009). – Os idealistas nunca dizem a quantidade de sangue pra fixar meia dúzia de sins e nãos e instituir algo – sem isso não tem cultura ou simbólico, pois ela nasce justamente a partir da violência da técnica. Por isso, se faltou individuação no processo de impeachment de 2016, que foi um Processo de controle de massas, talvez seja o dever do cinema como obra de arte, de cultura, reabrir o arquivo das imagens que outrora violentaram os direitos sociais e políticos não só da então presidenta Dilma Rousseff, como de todo o povo, e a partir desta revisitação da violência, poder gerar algo novo, novas individuações que criem autonomia nos entendimentos plurais da outrora manobra de massas.

Daí vem a individuação que o Simondon (2005) está pensando – a cultura e a técnica vem da individuação do animal capaz de pensar e raciocinar. Mas o orgânico é diferente da técnica e da violência – pois a técnica é violenta ao orgânico, e pode existir um lugar da antiprodução que é o lugar do corpo que não se encaixa. O que se cristaliza é como se estivesse morto – o tempo vem de fora e não interage com ele. O que está em perturbação e não se cristalizou está vivo e tudo pode acontecer. Eis a importância de se revisitar tais imagens de arquivo reutilizadas pela filmografia do impeachment 2016, para continuar a perturbar a imagem, a gerar afetações, a mudar os ângulos e visões sobre a realidade supostamente consumada, mas que continua a gerar efeitos, e estes efeitos de nossa percepção alterada e contra-hegemônica liberta ações futuras, retira a invisibilidade dos mecanismos de poder, e emancipa atitudes autônomas.

Deleuze (2011) descreve sobre a batalha entre individuação e o selvagem falando em relação ao que ainda está vivo e não morto – tudo pode ser apropriado e ressignificado. Podemos citar também Pasquineli e Negri para tentarmos pensar numa formação de redes e perturbações e como reorganizá-las, visto o efeito de filmes como “O Processo” de Maria Augusta Ramos. Afinal, apenas para citar agentes coadjuvantes, porém importantíssimos para se entender o processo do quadro-geral, presidentes ultraconservadores como Trump e Bolsonaro são corpos com órgãos deste novo mundo – não querem perturbação, e sim a organicidade como ordem. Com eles, só existe o perigo da história única (CHIMAMANDA, 2009).

Por isso, para Foucault (2002), apenas a verdade de si pode libertar cada um. A meta de cada individuação deve sempre ser a verdade individual despertada no âmago de cada indivíduo, ou seja, a parresia. Essa prática necessariamente conjunta da manifestação da verdade – não como uma episteme, mas como força reconhecível, singularmente verdadeira, é o que nos permite identificar formalmente os tipos de discurso e personagens implicados nessa relação. Etimologicamente, a parresia é a atividade que consiste em dizer tudo, uma espécie de fala franca. Logo, o parresiasta é quem porta o dizer-corajoso (2002). É a primeira característica de sua fala: uma sinceridade pontiaguda, interferente.

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Eis a necessidade de cineastas fazerem mais e mais filmes sobre fatos tidos como consumados e reabri-los de modo a libertar o olhar, a estimular novos olhares, novos ângulos, não como forma de aprisionar o instante, o momento, o gesto, e sim como libertadores e provocadores de novas perturbações, novos gestos, autônomos. Assim, o espectador possui a chance de, como uma luz de cinema que atravessa um cristal, refracionar todas as cores que compõem o facho de luz deste filme, todas as cores do arco-íris por trás da imagem, e desvelar a sua própria verdade nas cores de si.

Considerações finais

Por isso, há novas formações coletivas de individuações que podem ser extremamente positivas para se redimensionar visões de mundo e libertar olhares aprisionados por narrativas sequestradas por poucos em visões estreitas e condicionantes. Eis a importância de visões autorais dos realizadores de um documentário poderem desvelar a estética filmada do sistema de justiça e seus agentes políticos, o qual processou os fatos, de modo a desconstruir qual é o limite da realidade e da apreensão do real perante muitos destes registros, que são públicos, através da captação das imagens e da montagem por seus realizadores. Apenas assim se é possível expandir a fronteira entre a performatividade da autofabulação de personagens conscientes de seu momento histórico, da câmera que os filma, recorta e monta no quadro e, por fim, a relação disso com o risco do real em cena na produção de sentidos (COMOLLI: 2001)?

Não apenas o olhar da câmera, mas também o olhar de quem é filmado, o olhar daquele que retoma o documento posteriormente e, finalmente, o olhar do espectador, implicado desde o princípio no “olhar deslocado da máquina ótica” (COMOLLI, 2008, p. 6). O documento audiovisual traz, portanto, novos desafios para o historiador, pois implica e mistura uma variedade de olhares e temporalidades que complica ainda mais a relação com o documento. (LINS, REZENDE, FRANÇA: 2011, p. 63)

Concluímos que estes filmes podem disparar o desencadeamento de outros eventos e virtualidades não apenas na tela, como no público, e que o espectador pode (ou não) complementar a autoria do que se vê na tela, vide a sua autonomia. É possível, com isso, uma contranarrativa em resistência à espetacularização midiática, de modo que a realização destas obras pode criar um “olhar opositivo” (HOOKS: 2019) em meio à superexposição de dezenas de câmeras no Congresso Nacional e outros espaços públicos, filmando os mesmos acontecimentos que inúmeras mídias de fontes diversas. Tanto as câmeras eram visíveis, quanto os agentes sabiam que estavam sendo filmados, alternando entre performance e naturalidade apenas quando a rotina era alcançada. Portanto, para alcançar uma nova catarse a partir da reiteração do instante, mesmo diante de um fato teoricamente consumado, ora pela reordenação da montagem, ora por novas subjetividades atribuídas, precisamos endereçar estas imagens para outros olhares, para participantes reais no processo de atribuição de sentidos. Em suma, esta nova tabula referencial de reciprocidade do conhecimento social se relaciona diretamente com a autoimagem de público, a partir da democracia reivindicada na tela, e poderá sugerir outros ângulos de interação e abordagem complementar a partir do instante revisitado por novas verdades de si. A Parresia de cada espectador diante dos trâmites desvelados do impeachment de 2016.

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Referências

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Cite-nos

Pitanga, Filippo. Resistência cultural sobre o impeachment de 2016: esquizofrenia e parresia. Forca de Judas, Porto Alegre, v. 3, n. 1, 2022. Disponível em: <https://revista.judasasbotasde.com.br/312022/resistencia-cultural-sobre-o-impeachment-de-2016-esquizofrenia-e-parresia/>. Acesso em 21-10-2024

83 respostas

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