“Modernidade desequilibrada” e “Cesarismo”: categorias gramscianas para pensar as crises orgânicas da democracia a partir de um estudo de caso
Na perspectiva teórica e metodológica gramsciana, o objetivo do estudo é compreender com base nos conceitos de “modernidade desequilibrada”, “empresário político” e “cesarismo”, pensado de forma “pós-totalitária”, as transformações e as profundas contradições, produzidas pelo modelo de desenvolvimento “dualista” Norte-Sul, tendo como foco privilegiado as direitas no governo de Nápoles e do Meridione da Itália na época da reconstrução pós-Segunda Guerra Mundial
O surgimento dos partidos políticos moçambicanos à luz da teoria de partidos políticos de Stein Rokkan e Seymour Martin Lipset
A Revolução Francesa, também denominada por Revolução Nacional ou Territorial originou duas divisões: a primeira entre o centro e periferia, onde o centro era composto pela cultura central que construía a nação e a periferia pelas populações das províncias e periferias que resistiam a subjugação étnica, linguística e religiosa; a segunda entre o Estado-nação e a Igreja
Autonomia universitária: sujeito e presente nos rumos da história
Mas o intuito desse breve artigo não é o de realizar uma crítica visceral ao governador Camilo Santana e seus comparsas (em especial o ex-senador e atual Secretário de Ciência e Tecnologia Inácio Arruda, que compactua com o sucateamento ao lado das reitorias da três IES do estado do Ceará)
Resistência cultural sobre o impeachment de 2016: esquizofrenia e parresia
Como uma nova tabula referencial de reciprocidade do conhecimento social com a autoimagem de público, a partir da democracia reivindicada na tela, poderia fazer surgir outros ângulos de interação e abordagem complementar. Se analisarmos a partir da proposta de pensamento da autora Shoshana Zuboff (2018), sobre o capitalismo da vigilância, podemos depreender que o monitoramento constante leva à um paradoxo inicial: você se oferta para ser monitorado em troca de facilidades e contatos
Constituição é legitimidade: ma non troppo
Com a Constituição Federal de 1967, não foi diferente. Embora repudiada e esquecida no rol das cartas constitucionais brasileiras, dela se esperava também o apoio básico para estruturar o país que se tinha então. No entanto, seu texto, com 189 artigos, enxuto se comparado ao atual, foi elaborado por uma legislatura dita “tradicional”, tanto sob o ponto de vista formal, quanto do ângulo das ditaduras latino-americanas