A metamorfose de Narciso: verdade e realidade em desconstrução social
O objetivo central, ao longo deste ensaio, será o de compreender a construção desse “contexto histórico-linguístico” que se apresenta como aquele que reproduz a realidade coletiva (ou “vida cotidiana”) e desenvolve amálgamas que não apenas formam aquele “sujeito-coletivo”, mas também cria condições para a constante metamorfose subjetiva e intersubjetiva, no “andar da carruagem” social
Elogio da solidão: sobre o amor e a sociedade
Inicio este breve ensaio com uma citação da melancólica obra “Os sofrimentos do jovem Werther”, Johann Wolfgang von Goethe, de setembro de 1771, portanto, uma obra do período clássico do romantismo alemão, à luz de outros escritores da nostalgia idealista como Schlegel e Novalis
Autonomia universitária: sujeito e presente nos rumos da história
Mas o intuito desse breve artigo não é o de realizar uma crítica visceral ao governador Camilo Santana e seus comparsas (em especial o ex-senador e atual Secretário de Ciência e Tecnologia Inácio Arruda, que compactua com o sucateamento ao lado das reitorias da três IES do estado do Ceará)
O Toque de Midas: abstração e verdade no curso da autovalorização do Capital
"Ser ou não ser, ou isto ou aquilo?”, a abstração está presente em nosso discurso, seja de forma direta e afirmativa, seja de forma essencial. A essência humana tornou-se abstrata, e com ela, todas suas ações também tornam-se abstratas na perspectiva de sua natureza enquanto universalmente livre em seu cerne consciente
Dom Quixote e a “instagramização” das relações sociais
Essa exploração, sem rumo algum, servindo a um “deus diabólico”, inconsciente e fetichista, está figurada na epopeia de Miguel de Cervantes, Dom Quixote, partindo de uma análise feita pelo sociólogo húngaro György Lukács em A Teoria do Romance, no qual é feita uma crítica ao “Deus demoníaco”, que institui uma consciência de dominação positiva, um progresso sem rumo, apenas para atender ao que a psicanálise denomina gozo do Outro