Panóptico Invertido: democratizar o audiovisual pela narrativa das redes
Esta reflexão se baseia também na experiência vivenciada nestes dois últimos anos, pelo próprio proponente desta e pelo professor e roteirista Fidelys Fraga, ministrando cursos juntos sobre narrativas das redes na Escola Sesc Uzina na periferia do Rio de Janeiro, como parte do projeto Sesc de Mostra de Artes das Favelas, e como estas mudanças de paradigmas podem ajudar a visibilizar muitos trabalhos que dialogam com essas evoluções correntes no mundo
“Transições” da democracia moçambicana em perspectiva: desafios para as políticas públicas à luz do Programa Quinquenal do Governo (1995-1999)
O processo de formação de um Estado Moderno pressupõe a criação de mecanismos que viabilizem a participação democrática dos cidadãos nos mais diversos níveis de decisão política. Assim, no quadro da organização do Estado, além da garantia do “pleno acesso dos cidadãos à vida pública”, através de exercício de direitos e liberdades políticas, como o direito de criação e filiação em partidos e associações políticas e as liberdades de expressão e opinião, reunião e de direito à informação
Pensando o fascismo no centenário da “Marcha sobre Roma” (1922-2022): Estado da arte e novas perspectivas de pesquisa
100 anos se passaram desde a Marcha sobre Roma (28 de outubro de 1922). No entanto, o fascismo é um fenômeno que mantém, quando não aumenta, seu fascínio sedutor, saindo, em muitas circunstâncias do debate científico-acadêmico para se tornar uma categoria polêmica da luta ideológico-política, basta pensar no debate sobre o suposto caráter fascista de Trump, Bolsonaro e o bolsonarismo
Elogio da solidão: sobre o amor e a sociedade
Inicio este breve ensaio com uma citação da melancólica obra “Os sofrimentos do jovem Werther”, Johann Wolfgang von Goethe, de setembro de 1771, portanto, uma obra do período clássico do romantismo alemão, à luz de outros escritores da nostalgia idealista como Schlegel e Novalis